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Especial Brasil-Japão: A história dos 110 anos da imigração

Especial Brasil-Japão: A história dos 110 anos da imigração

Descendo a Rua São Joaquim a caminho da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social, o Bunkyo, algumas coisas passam pela cabeça. A primeira e mais visível são as luminárias japonesas do bairro da Liberdade. A segunda, são os pensamentos.

Nós paulistanos estamos tão acostumados com a cultura nipônica que às vezes não percebemos o quão fantástico é ter essa presença em nossa cidade. Ainda na própria Rua São Joaquim: você sabia que ali, descendo apenas alguns quarteirões da estação de metrô que leva o mesmo nome da rua, você encontra um templo budista? E descendo mais um pouco se chega à Rua Galvão Bueno, que leva até a Thomaz Gonzaga, rua esta que rendeu uma matéria neste especial dedicada apenas à sua riqueza gastronômica.

É simples, mas poderoso: quase que inconscientemente o pedestre entra em um novo mundo, em um microcosmo no centro de São Paulo, um pedaço do Japão.

Quem recebeu a 29HORAS no Bunkyo foi a senhora Célia Abe Oi, Coordenadora de Comunicação. Jornalista e historiadora, Célia atuou entre 1998 e 2007 como diretora executiva do Museu Histórico da Imigração Japonesa. Hoje, aos 68 anos, ela cuida da assessoria da entidade. Simpática, de cabelos curtos e óculos ovais, fala sorrindo sobre o aniversário de 110 anos da imigração japonesa.   

“Mais do que qualquer coisa, essa é a hora de celebrar”, ela frisa. “A palavra que define esse momento é “kansha”, gratidão em japonês. Gratidão com os pioneiros, que graças ao seus trabalhos deixaram uma imagem positiva dos japoneses aos brasileiros. E gratidão também pelo Brasil, que permitiu que os imigrantes construíssem suas vidas aqui”.

O navio Kasato Maru, que trouxe os primeiros imigrantes. / Crédito: Acervo do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil

Ela lembra, claro, que no começo nem tudo eram flores. O Japão de meados do século XIX era totalmente diferente do Japão que conhecemos hoje: um país fechado, feudal e com uma população empobrecida. Com o início da era Meiji, em 1868, começa a abertura e a modernização do país.

Uma das medidas adotadas pelo governo foi estimular a emigração de japoneses, inicialmente para o Havaí e depois para os EUA, Canadá e Peru. Enquanto isso, no Brasil, o fim da escravatura e a expansão da cafeicultura no final do século XIX trazem crescentes necessidades de mão de obra imigrante. Assim, no início do século passado, os dois governos estabelecem um acordo que traria trabalhadores japoneses para os cafezais do Brasil.

Foto dos imigrantes da província de Kagoshima em visita ao templo Suwa, em Kobe, antes da partida /Crédito: Acervo do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil

Os primeiros que vieram, no navio Kasato Maru, traziam consigo o espírito “dekassegui”. O termo vem da união de dois verbetes da língua japonesa que significam “sair” e “ganhar dinheiro”. Então podemos entender isso como “sair em busca de enriquecimento” ou “trabalhar distante de casa”.

“Eram pessoas que buscavam condições melhores. O Japão passava por uma fase difícil e as propagandas do governo mostravam o Brasil como um país de oportunidades. Então, a ideia inicial era enriquecer para depois retornar ao Japão. Eles não pensavam em se fixar por aqui”. 

Quando o Kasato Maru ancorou no Porto de Santos em 18 de junho de 1908, as 167 famílias de japoneses encontraram um lugar muito diferente do que prometia toda aquela publicidade. Primeiro, havia a dificuldade linguística. Depois as diferenças na alimentação, na religião, nos costumes, no clima e, pior, o preconceito e a exploração que sofriam. O contrato de trabalho dos fazendeiros era desfavorável às famílias, que iam aos poucos perdendo a esperança de retornar ao seu país de origem.

Imigrantes trabalhando em cafezal/ Crédito: Acervo do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil

No entanto, eles enfrentaram as adversidades e muitos conseguiram prosperar. “A primeira coisa que os europeus fazem quando chegam em um novo país é construir igrejas – já os japoneses fazem associações”, brinca Célia.

Assim surgem as primeiras associações, responsáveis pelas atividades econômicas, sociais, de educação e de relações com o Japão. 

Em 1939 eclode a Segunda Guerra Mundial e, com a entrada do Brasil no lado dos Aliados em 1942, a relação diplomática com o Japão é rompida. O presidente Getúlio Vargas proíbe o uso da língua japonesa e as manifestações culturais nipônicas passam a ser consideradas ações criminosas. As entidades são dissolvidas. Esse é conhecido como o período branco: torna-se proibida a entrada e a saída de japoneses do país.

“Existe uma grande tragédia com o final da Segunda Guerra”, reflete Célia. “O Japão fica reduzido às cinzas e isso muda por completo a filosofia dos imigrantes. O espírito dekassegui, de retornar à terra natal, some. Os imigrantes então começam a ver o Brasil como um lugar para recomeçar a vida”.  As relações com o governo japonês se estabilizam e o fluxo de imigrantes volta a crescer. Neste período, além das lavouras, muitos japoneses buscavam as grandes cidades para trabalhar na indústria, no comércio e no setor de serviços.

Hoje percebemos o impacto da imigração japonesa no Brasil: temos a maior população de japoneses fora do Japão. Estima-se que a comunidade nikkei (japoneses e seus descendentes) aqui conte com cerca de 1,9 milhão de pessoas. A maior concentração é em São Paulo, mas estados como Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Pará têm também seu percentual.

Célia reflete sobre o legado dos japoneses no Brasil, que engloba as mais variadas áreas. “Acho que a primeira é a herança agrícola. Os japoneses aperfeiçoaram as técnicas de cultivo e hoje vemos que o Brasil está entre os maiores produtores de soja, por exemplo. No esporte, os brasileiros abraçaram o judô, que começou a ser lecionado em muitas escolas. Nos anos 80 vimos um boom da cultura japonesa, com a culinária, os mangás e animes. No final de tudo, acho que o Japão ficou bem mais acessível”. Sim, certamente o Japão está mais perto de nós.

Para mergulhar na cultura japonesa

Pavilhão Japonês: 

Inaugurado em 1954, o Pavilhão Japonês é um espaço dentro do Parque Ibirapuera inspirado no Palácio Katsura, em Kyoto. Lá o visitante pode apreciar um belo jardim, além de conhecer um pouco mais sobre o Japão.

Aberto às quartas-feiras, sábados, domingos e feriados

Parque Ibirapuera – portão 10 (próximo ao Planetário e ao Museu Afro Brasil), tel. 5081-7296.

Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil:

O museu ocupa o 7º, o 8º e o 9º andares do prédio do Bunkyo. Tem um acervo de mais de 97 mil itens pertencentes aos imigrantes japoneses, desde documentos, fotos e jornais até discos, quimonos, utensílios domésticos e de trabalho. Um belo legado dos imigrantes no Brasil.

R. São Joaquim, 381, Liberdade, tel. 3209-5465

Japan House:

Crédito: Rogério Cassimiro

Aberta em maio de 2017, apresenta aos visitantes uma perfeita tradução do Japão do século XXI sem esquecer suas raízes e tradições, combinando arte, tecnologia e negócios como forma de reforçar a ponte entre os dois países. Até 30/09, o espaço está com a exposição interativa e sensorial “Aromas e Sabores”.

Av. Paulista, 52, Bela Vista, tel. 3090-8900

O #VoltaPinheiros quer salvar um dos mais importantes rios de SP

O #VoltaPinheiros quer salvar um dos mais importantes rios de SP

“Já imaginou ver do avião, chegando em São Paulo, o Rio Pinheiros limpo, com pessoas usando?”. É essa imagem que Marcelo Reis, co-presidente da agência de propaganda Leo Burnett, quer que aconteça. Mineiro, ele viu o Rio Arrudas, em Belo Horizonte, se sufocar em esgoto ao longo dos anos. Como acontece com a maior parte dos rios brasileiros, o Arrudas virou um triste depositório de lixo, sem vida.

“Não sou paulistano, mas quero fazer minha parte como morador dessa cidade que me acolheu há mais de vinte anos”, diz Marcelo, fundador, junto a outros publicitários, do grupo #VoltaPinheiros, que tem como objetivo conscientizar a sociedade civil e os órgãos públicos do atual estado do rio Pinheiros.

A meta principal é que uma primeira reunião seja feita com interessados, empresários e especialistas, liderada pelo poder público e monitorada pelas ONGs do segmento.

Para divulgar a causa, o grupo elaborou diversas campanhas. Em uma bastante noticiada eles colocaram dois infláveis feitos de material reciclável em formato de emoji de cocô flutuando nas águas do rio Pinheiros.

O grupo também tem concentrado ações em escolas públicas e privadas. Recentemente, reuniu 300 estudantes para uma manhã de engajamento no Parque do Povo, próximo à Marginal Pinheiros. Quem participou pôde escrever numa cédula qual notícia espera ler em 2020 sobre o rio Pinheiros. As cédulas foram colocadas em uma cápsula do tempo, que foi enterrada e será aberta daqui a dois anos.

É pouco tempo, mas esperamos que as notícias sejam melhores até lá.

voltapinheiros.com.br

“A arte de querer bem” reúne crônicas do escritor Ruy Castro

“A arte de querer bem” reúne crônicas do escritor Ruy Castro

“Acrescento que nunca fiz outra coisa na vida senão escrever”, diz Ruy Castro na crônica “Autor da bula”, de seu mais novo livro, “A Arte de Querer Bem.” Trata-se da mais pura verdade. Ruy é um operário das palavras, escritor e jornalista conhecido por livros como “Chega de Saudade”, uma reconstituição da Bossa Nova e da vida boêmia e cultural carioca da época; “Carmen”, uma biografia sobre Carmen Miranda; e “Estrela Solitária”, sobre a vida do jogador Garrincha, entre outros.

As paixões de Ruy, assim como episódios de sua vida jornalística e pessoal, podem ser encontrados neste recém-lançado “A arte de querer bem” (Estação Brasil). O livro é um compilado de crônicas publicadas no jornal Folha de S. Paulo entre 2008 e 2017, em que Ruy expressa o amor por sua profissão, pelo futebol, por sua cidade, pela música e por sua vida.

Os textos são curtos e de fácil leitura. Traços fortes são o humor e a leveza  com que o autor conduz os mais diversos assuntos. É assim quando ele conta sobre um bizarro acontecimento, como o de uma máquina de escrever que quase caiu em sua cabeça quando criança, ou até mesmo quando mergulha em reflexões inusitadas, como a da tecnologia de nuvem.

Por ser um compilado de crônicas, uma coisa que falta ao livro são menções às datas em que elas foram publicadas. Com a ausência delas, o leitor pode se sentir perdido em alguns momentos por não ter o conhecimento do contexto em que elas foram escritas – contexto este que é inerente ao leitor de jornal quando lê a crônica no dia. Então algumas referências temporais – como quando o autor escreve “há dois anos”, ou “outro dia” – e citações sobre peças em cartaz, ou até mesmo do ambiente político e cultural, se perdem na leitura hoje.   

Isso não diminui a qualidade dos textos de Ruy, mas tira o aproveitamento total da experiência de lê-los.

“A arte de querer bem”

Ruy Castro

Preço: R$ 29,90/ R$ 19,99 (e-book)

Páginas: 256

Editora:

Estação Brasil

Conheça o novo tipo de franquia social

Conheça o novo tipo de franquia social

Franquia social

Ações do Gerando Falcões na unidade da Vila Prudente/ Crédito: Andressa Silva

Para que um projeto social seja bem-sucedido é preciso encontrar um meio de impactar pessoas em diferentes localidades. E uma das formas de fazer isso acontecer é adotando o modelo de franchising. Daí surge a franquia social, que busca expandir os resultados sociais de um projeto sem visar lucros financeiros.

“O começo de tudo é uma crença de que ONG só vai sobreviver se for administrada e gerida como uma empresa”, explica Marcelo Cherto, presidente da Cherto, consultoria pioneira no Brasil em auxiliar o franchising de projetos sociais. “Portanto, a forma de crescer pode ser a mesma que as empresas usam. Por que não expandir ONGs por meio do franchising?”.

Um dos primeiros clientes da Cherto Consultoria foi a Fundação Iochpe, com o Programa Formare. A partir de parcerias com empresas de médio e grande porte, o Programa Formare oferece cursos de formação inicial para o mercado de trabalho envolvendo turmas de, em média, vinte jovens de famílias de baixa renda, todos residentes no entorno das empresas.

A capacitação dos jovens acontece dentro do próprio ambiente da empresa parceira e os funcionários atuam como educadores, ministrando as aulas como voluntários do Programa. Os cursos são desenvolvidos pela equipe pedagógica do Formare, de acordo com as características de cada empresa e a realidade do mercado de trabalho local.

Com duração de no mínimo 800 horas/aula, os cursos do Programa Formare são certificados por instituição federal de ensino vinculada ao MEC – a UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná). Com o modelo de franchising, o Formare hoje se encontra em 68 unidades com 43 empresas parceiras e 1360 alunos em formação. No Brasil eles estão em 60 municípios, em 13 estados. Eles também contam com duas unidades no México.

Outro exemplo de ONG que recentemente adotou o modelo de franquias é o Instituto Gerando Falcões, um projeto com foco em esporte, cultura, qualificação profissional e geração de renda em comunidades carentes. O fundador, Eduardo Lyra, começou o trabalho na região metropolitana de Poá, em 2013. Com dedicação, ele conseguiu apoio de grandes investidores nacionais, como Carlos Wizard, Jorge Paulo Lemann, Daniel Castanho e Flávio Augusto.

O Gerando Falcões hoje trabalha para encontrar líderes de outras comunidades brasileiras que possam replicar o modelo que gerou tanto resultado em Poá. A ONG é outro exemplo bem-sucedido de “franquia social”, pois aposta nos líderes que assumem o comando das filiais, trabalhando em esquema de bonificação e plano de carreira, além do suporte de uma equipe que ajudará na implementação dos cursos e no treinamento de professores. A organização abriu sua primeira filial no bairro paulistano da Vila Prudente e planeja a próxima em Maceió, em Alagoas.

“O meu sonho é criar a maior rede de ONGs do planeta e ajudar a mudar as favelas do Brasil”, afirma Eduardo Lyra. “Eu quero mexer com o ponteiro social. O homem já foi pra Lua, fez o Facebook, o Twitter e o Instagram. Agora o Elon Musk está se preparando para ir a Marte colonizar o planeta. A gente tem que mudar as favelas antes do Elon Musk chegar lá. A ambição do Elon Musk não pode ser maior do que a nossa capacidade de transformação da sociedade. Não podemos aceitar isso”.

Franchising: um mercado resiliente

Franchising: um mercado resiliente

Em maio desse ano, a Associação Brasileira de Franchising (ABF) divulgou dados do desempenho do primeiro trimestre de 2018 do franchising nacional. Como é de costume, mais uma vez o setor de franquias mostrou resiliência diante de um cenário nacional com demanda irregular e incertezas no campo político.

No primeiro trimestre deste ano, a receita do setor registrou um crescimento de 5,1% em relação ao mesmo período de 2017. O faturamento passou de R$ 36,890 bilhões para R$ 38,762 bilhões. Considerando-se os últimos 12 meses, o crescimento foi de 7% (variação de R$ 154,426 bilhões para R$ 165,190 bilhões).

“Frente ao atual cenário da economia brasileira, consideramos este desempenho positivo, pois foi registrado em um período de inflação muito baixa – ao contrário do primeiro trimestre de 2017 – e de início da recuperação de uma das mais longas crises que o país já viveu”, afirma Altino Cristofoletti Junior, presidente da ABF. “O franchising continua a investir na eficiência de suas operações, no desenvolvimento de formatos mais enxutos e na busca de novos mercados, canais de venda e públicos como forma de manter seu desenvolvimento”.

Também houve uma elevação de 0,9% no número de empregos diretos do setor no trimestre, totalizando 1.199.861 trabalhadores. Outra parte interessante da pesquisa é a análise dos segmentos do franchising. Entre os segmentos que apresentaram maior variação de crescimento nos meses de janeiro a março deste ano, Hotelaria e Turismo teve um faturamento maior em 14,9%, em comparação com o mesmo trimestre de 2017.

Destaque ainda para o segmento de Alimentação, com um crescimento de 6,6%, semelhante ao registrado no mesmo período do ano passado. É um segmento já consolidado, reflexo do trabalho realizado pelas marcas em oferecer novos modelos para o mercado. Outros motivos do aumento de receita podem ser o aprofundamento do hábito de se alimentar fora de casa e das constantes ações de comunicação para atrair o consumidor.

Ricardo José Alves, CEO da Halipar, uma das maiores holdings de  franchising no segmento de alimentação do Brasil, detentora de marcas como Montana Grill e Grilleto, comenta sobre o segmento: “O setor de alimentação é bastante resiliente em momentos de crise: é sempre o último a sentir e o primeiro a se recuperar. No primeiro trimestre, a economia não teve o desempenho esperado, o que é natural num ambiente de incertezas políticas. O crescimento ainda é tímido, mas é perceptível uma mudança de humor no mercado. Acredito bastante na retomada do país após as eleições”.

Outros nichos mostraram um crescimento mais contido, como o de “Saúde, Beleza e Bem Estar”, com 1,5%, se comparado ao mesmo período de 2017. Ainda assim, obteve no total um faturamento de mais de R$ 7 bilhões.

Para Murilo Piotrovski, CEO da GrandVision no Brasil, líder mundial no varejo ótico, o início do ano trouxe um fortalecimento do mercado e para ele haverá uma retomada no segmento. “Para nós, o setor ótico atende uma necessidade básica com correção visual e, por conta disso, não sofremos tanto com a situação do mercado como outras empresas”, afirma Murilo. “Hoje, a GrandVision conta com aproximadamente 100 lojas, entre franquias e próprias, e estamos muito satisfeitos com os resultados da nossa expansão por meio do franchising, com planos de dobrar o número de unidades até 2019”.

E quando uma empresa detém marcas de diferentes segmentos do franchising, isso ajuda ou atrapalha? A SMZTO, holding de franquias multissetoriais, lida bastante com esta questão, pois engloba marcas nos ramos de educação, saúde, beleza, entretenimento e alimentação. Entre as marcas estão nomes como PartMed, LifeUSA e OdontoCompany.

“Gerenciar empresas de diversos setores é muito positivo, porque cada setor tem a sua peculiaridade, então aprendemos muito com isso”, pondera Daniel Guedes, CEO da SMZTO. “Quando um setor está indo melhor do que o outro é possível equilibrar as coisas. Com nossa atuação em várias frentes conseguimos ainda criar melhores condições de carreira para a equipe, negociar com fornecedores de áreas como mídia, contabilidade, auditoria etc”.

Baseando-se nos dados do 1º trimestre de 2018, a ABF projeta que até o fim deste ano o setor cresça entre 7% e 8% em termos de faturamento, 3% em número de unidades, 3% em volume de empregos diretos e estabilize o número de redes franqueadoras.

“Vamos acompanhar de perto o desenvolvimento dos indicadores macroeconômicos e o campo político”, observa Altino Cristofoletti. “Essa melhora pode abrir caminho para um desenvolvimento mais vigoroso do franchising nacional nos próximos trimestres”.